Adelmir:
Seu amigo que muito o estima, Marcelo Negreiros em 23/12/2008
Neste momento atual, prestes a exercer o “direito” de voto, não consigo parar de pensar no futuro do meu país. Lembro quando criança, que havia esperança nos olhos dos nossos pais em uma mudança para um governo em que houvesse mais liberdade de expressão e assim, aliviar a pressão e partir para mudanças...
De lá para cá experimentamos direita, centro, esquerda. Os avanços para o país vieram e a passos lentos continuam chegando...
Com tristeza me deparo que o problema brasileiro está no seu povo, que é imediatista, ignorante, sem sentimento nacionalista e com mentalidade de progresso de si mesmo, apenas de se utilizar da lei de Gérson: “... levar vantagem em tudo, certo?”. Quando menciono “o povo”, não me refiro aos que estão marginalizados, sem oportunidades, mas aos que têm estudo e trabalho, podem votar e comprar um pão. Esses ainda estão com o pensamento do Brasil colonial, que queria apenas retirar as riquezas para levar à corte, substituindo apenas a corte portuguesa por si mesmo...
Nossos políticos são humanos e um reflexo do povo. Precisamos parar de criar piadas com a situação de corrupção ou de algum escândalo qualquer. Levemos à sério o rumo do país, que precisa educar seus cidadãos. Vamos deixar de nos contentar com o pão e circo na TV e fazer nossas cobranças. Aquelas mesmas cobranças básicas que eu ouvia quando criança: “Educação e Saúde para todos”, mesmo que sejam necessárias 2 ou 3 décadas. Se nossos governantes não estiverem interessados em projetos de longo prazo, então não podem estar no poder, pois o país precisa. Nós precisamos dar continuidade à estes projetos na troca de governo com a cobrança. Os políticos não podem parar um projeto importante iniciado em outra gestão sem mostrar as razões, sem participar ao povo.
Segundo o filósofo Albert Schweitzer: “A tragédia não é quando um homem morre; A tragédia é aquilo que morre dentro de um homem enquanto ele ainda está vivo.”
Assim, não percamos a esperança de melhorar nosso país, pois sabemos EM QUEM temos crido e EM QUEM esperamos. Citando Gilberto Dupas, “A esperança cristã é muito superior à capacidade humana de sonhar com um mundo melhor”. De fato, a Bíblia mesmo afirma em ICor 15:19 que: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.
Se o nosso futuro está garantido em Cristo, temos toda a força necessária para iniciar uma mudança no país, pois precisamos pensar naqueles que ainda não têm Esperança.
Então o que podemos fazer é:
- Orar pelo país, pelos governantes, pelo povo, por nós para que não percamos a visão.
- Votar ou anular o voto (dependendo da situação, às vezes é mais benéfico anular)
- Lutar pela injustiça que está próxima de nós, no trabalho, universidade, escola, etc, pois Jesus Cristo certamente não se calaria diante das injustiças.
- Evitar nutrir qualquer sentimento de ódio aos “representantes do povo”, quer sejam vereadores, deputados, senadores ou presidentes, por mais difícil que possa ser...
- Viver observando a ética e princípios Cristãos.
- Viver o Evangelho, mais do que mesmo falar sobre ele...
Ainda citando Gilberto Dupas: “A esperança produz uma alegria gerada pela fé, que abraça algo que de fato virá à seu tempo”. Isto serve para o futuro do Brasil e para o nosso futuro na Nova Jerusalém.
Enquanto trabalhamos, Maranatha!
Por Carlos Mesters e Francisco Orofino
Numa roda de amigos alguém mostrou uma fotografia, onde se via um homem de rosto severo, com o dedo levantado, quase agredindo o público. Todos ficaram com a idéia de se tratar de uma pessoa inflexível, antipática, que não permitia intimidade. Nesse momento, chegou um rapaz, viu a fotografia e exclamou: "É meu pai!" Os outros olharam para ele e, apontando a fotografia, comentaram: "Pai severo, hein!" Ele respondeu: "Não! Não é não! Ele é muito carinhoso. Meu pai é advogado. Aquela fotografia foi tirada no tribunal, na hora em que ele denunciava o crime de um latifundiário que queria despejar uma família pobre que estava morando num terreno baldio da prefeitura há vários anos! Meu pai ganhou a causa. Os pobres não foram despejados!" Todos olharam de novo e disseram: "Que fotografia simpática!" Como por um milagre, ela se iluminou e tomou um outro aspecto. Aquele rosto tão severo adquiriu os traços de uma grande ternura! As palavras do filho, mudaram tudo, sem mudar nada! As palavras e gestos de Jesus, nascidas da sua experiência de filho, sem mudar uma letra ou vírgula sequer, mudaram o sentido do Primeiro Testamento (Mt 5,17-18). O Deus, que parecia tão distante e severo, a ponto de o povo não ter mais coragem de pronunciar o seu Nome, adquiriu os traços de um Pai bondoso de grande ternura! O mesmo acontece hoje nas Comunidades Eclesiais de Base. A experiência humanizadora da convivência comunitária e da luta em prol da justiça e da fraternidade gera uma nova experiência de Deus e da vida que se transmite através da participação das pessoas nos Círculos Bíblicos e encontros comunitários e lhes comunica um critério novo de interpretação. Aqui está a fonte escondida e geradora do processo da leitura popular da Bíblia na América Latina.
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Carlos Mesters e Francisco Orofino. Sobre a Leitura Popular da Bíblia (III). Em: www.adital.com.br.
Depois de haver sofrido um assalto no domingo passado (29/06/2008), em que foram levados meus pertences e meu carro, um sentimento de tristeza me tomou. Não somente a tristeza dos bens levados, mas também pelo o sentimento certo que esse tipo de coisa não acabará tão cedo e ainda por cima é encorajado pela impunidade.
Contudo, antes de continuar, quero mais uma vez agradecer a Deus por me haver livrado do tiro disparado pelo infeliz, que ao que parece, ficou nervoso ao ver a minha calma e minha tentativa de dissuadi-lo a não levar meus documentos. Agradeço pelo livramento e por não ter levado nenhum dos meus filhos ou esposa no carro. Voltei para casa então do jeito que saí dela: Sem nenhum arranhão. O Senhor me levou e me trouxe de volta intacto. Glória a Ele por isso.
Voltando ao sentimento de tristeza. Lembro-me quando criança que andávamos pelas ruas sem medo, íamos ao cinema, à praça ao parque muitas vezes à pé, sem que andássemos sobressaltados com medo de cada pessoa que se aproxima ao longe, em sua direção. Vejo que isso não será dado aos nossos filhos, eles não andarão sem medo, sem evitar certos locais a certas horas e isso é triste. Estamos nos fechando dentro de nossas casas, nos privando da liberdade porque os que deveriam estar presos estão livres.
Como cristão, não sou a favor da pena de morte. Acho que, com regras simples, o problema de segurança poderia melhorar. Se nós cidadãos precisamos trabalhar para ganhar o pão, porque os encarcerados culpados não trabalham e ainda assim recebem tudo pago pelo Estado (nós) ? Acredito que o Estado poderia utilizar esta mão de obra em construção de estradas, túneis e semelhantes. Então, para comer, teriam que trabalhar. Assim, as mentes que, no presídio ficam soltas a maquinar o mal, estariam trabalhando e produzindo para retorno da sociedade. Gerariam receita ao invés de despesa. O gasto com a vigilância dos mesmos seria pouco a pouco recompensado com o término das obras com mão de obra farta e barata. A tecnologia para monitorar qualquer tipo de fuga existe a preço bem em conta. Poderia ser uma versão do que foi visto no filme “Wedlock" (1991) traduzido como “O Colar da Morte”. Retirando-se apenas o explosivo do colar, claro...
Muitos presídios funcionam como “Trade Centers”, onde se negocia com celulares, drogas, crime encomendado e toda a sorte de iniqüidade que os seres humanos podem cometer. Isto é visto pelas autoridades com uma cara de quem diz “É assim mesmo... Se vc coibir aqui, outro começa acolá...” e assim a impunidade vai ganhando terreno.
Pela Bíblia sabemos o que Deus tem para aqueles que vivem na injustiça: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18). Deus é amor, mas também é justiça.
Oremos para que o Senhor nos ensine a “remir o tempo”, porque os dias são maus.
Em 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.
Com olhos marejados de lágrimas, milhares de cristãos humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.
O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho:
Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:
1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem "separado" (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.
2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.
3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que "se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras" (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!
4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: "Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.
5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: "Eis que te comprazes na verdade no íntimo" (Sl 51.6).
6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. "De noite indago o meu íntimo", disse o salmista (Sl 77.6).
7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma "pessoa suspeita". Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.
8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. "Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros" (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.
9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. "Pensai nas coisas lá do alto" (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.
10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe que vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição.
11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar", também disse: "Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra". Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: "Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão" (2 Ts 3.11-12).
12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: "Vivamos, no presente século... justa e piedosamente" (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.
13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. "Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.
14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.
15) Foge da idolatria. "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.
16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.
17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5.11).
18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. "Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor" (Rm 12.11).
19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.
20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas - haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade. Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória. Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.
Thomas Watson
Retirado do site : http://www.mhorizontes.org.br
"The Last Laugh" - John Bird e John Fortune
Vale a pena ler até o fim esse humor de caráter britânico, tanto cômico quanto trágico.
Entrevistador: George Parr, você é um banqueiro de investimentos e, como tal, tem seus dedos bem no pulso dos mercados financeiros. Durante este verão tem havido muita turbulência, ou volatibilidade nos mercados. O que tem causado isto?
Banqueiro: Bem você precisa lembrar de duas coisas sobre o mercado. Primeiro é que ele é formado por pessoas muito astutas e sofisticadas, que são as mais audaciosas do mundo. A segunda coisa a lembrar é que o mercado, para usar uma frase bem-conhecida, é dirigido pelas emoções.
Entrevistador: O que isto significa?
Banqueiro: O que isto significa? Bem, digamos que as coisas estejam da forma normal no mercado. Então, de repente, do nada, alguma dessas pessoas sofisticadas e astutas grita: Meu Deus, perdemos tudo! O que vamos fazer? O que vamos fazer? Pular pela janela? Vendam, vendam! Vendam! Então, alguns dias mais tarde, essa mesma pessoa sofisticada diz: Sabe de uma coisa? As coisas estão indo bastante bem. E a outra pessoa diz: Concordo com você; estamos ricos, muito bem de vida. E isto é que é chamamos de emoções do mercado.
Entrevistador: Bem, é claro que você está exagerando um pouco.
Banqueiro: Bem, não sei. Em meados de agosto, os mercados caíram muito em Londres e uma firma bem-conhecida do Centro Financeiro emitiu uma declaração que dizia o seguinte: "Os participantes do mercado não sabem se devem comprar ao ouvirem os rumores ou vender ao ouvirem as notícias, se devem fazer o oposto, se devem fazer as duas coisas, ou não fazer nem uma coisa nem outra, dependendo da direção em que o vento esteja soprando.
Entrevistador: E este é o tipo de análise rigorosa pelo qual eles recebem seus polpudos salários, não é mesmo?
Banqueiro: Sim, e alguns dias mais tarde, quando o mercado sobe um pouquinho, algum executivo sênior da IBM ou da Abraham Morgan, diz: "Estamos de volta aos dias felizes."
Entrevistador: Bem, nenhum preço é alto demais para esse tipo de sabedoria amadurecida.
Banqueiro: E essas pessoas recebem milhões de libras em bônus.
Entrevistador: Durante este verão tem havido muitas causas para a volatilidade no mercado, específica e especialmente na América, devido à concessão de um grande número de hipotecas a pessoas que não tinham condições de pagar e para propriedades cujos valores caíram.
Banqueiro: Isto é o que se chama de mercado de alto risco (sub-prime).
Entrevistador: Como esse mercado funciona?
Banqueiro: Imagine um homem negro desempregado, sentado na varanda de sua casa que está caindo aos pedaços, lá no interior do Alabama. Um sujeito chega e diz: Você gostaria de comprar uma casa? Posso lhe emprestar o dinheiro.
Entrevistador: E esse sujeito que diz isso é um banqueiro?
Banqueiro: Não, ele é um corrretor de hipotecas e seus rendimentos dependem totalmente do número de hipotecas que ele consegue vender.
Entrevistador: Então o julgamento desse corretor para vender as hipotecas é completamente viciado.
Banqueiro: Sim, completamente viciado.
Entrevistador: O que acontece em seguida?
Banqueiro: Bem, essa dívida, essa hipoteca é comprada por um banco em Wall Street e colocada em um pacote de dívidas similares. Sem entrar em muitos detalhes, de alguma forma, esse pacote de dívidas ardilosas deixa de ser um pacote de dívidas e torna-se o que chamamos de um "Veículo Estruturado de Investimento".
Entrevistador: Um S.I.V.?
Banqueiro: Sim, um S.I.V.
Banqueiro: Sim, vou a Tóquio e digo: Vejam, tenho aqui este pacote. Vocês gostariam de comprar? Eles não têm a menor idéia e perguntam: Quanto você quer por ele? Eu digo: 100 milhões de dólares. E eles dizem: Ótimo. E é isto. É assim que funciona o mercado.
Banqueiro: Claro, você não esperaria que nós, banqueiros, fôssemos trabalhar de graça.
Entrevistador: Tendo em vista que nesses pacotes existem muitas dívidas ardilosas, o que atrai os investidores a correrem os riscos financeiros?
Banqueiro: Bem, porque todos os Fundos de Hedge que se especializam nessas dívidas têm nomes muitos bons.
Entrevistador: Você quer dizer, companhias responsáveis?
Banqueiro: Não, nada que ver com a reputação. Os nomes, os nomes é que são muito bons. Vou lhe dar um exemplo. Existe uma firma americana bem-conhecida em Wall Street, chamada Bear Stearns, que tem dois desses Fundos de Hedge, especializados nessas dívidas de hipotecas. Eles perderam tanto dinheiro, os fundos perderam tanto valor, que eles anunciaram que tiveram que injetar 2.3 bilhões de dólares em um dos fundos para salvá-lo.
Entrevistador: 2.3 bilhões de dólares?
Banqueiro: Sim, 2.3 bilhões e mesmo assim, eles disseram que os investidores não poderiam receber dinheiro algum do fundo e tiveram de encerrar o outro fundo. Mas um desses fundos chamava-se Fundo de Estratégia de Crédito Estruturado de Alto Nível e o outro chamava-se Fundo de Estratégia de Crédito Estruturado de Alto Nível Avançado e Alavancado.
Entrevistador: Ah, os nomes são muito bons. Eles soam bastante confiáveis.
Banqueiro: Esta é a mágica do mercado. Aquilo que começou originalmente com um fundo de alguns milhares de dólares para um homem negro desempregado comprar sua casa tornou-se um Fundo de Estratégia de Crédito Estruturado de Alto Nível Avançado e Alavancado.
Entrevistador: Gostei dos nomes.
Banqueiro: São muito bons. Soam bastante confiáveis. Basta colocar palavras positivas no nome, como "alto".
Entrevistador: "Alto" é uma boa palavra.
Banqueiro: Uma boa palavra. Muito melhor do que "baixa". "Estruturado" também não é uma boa palavra?
Entrevistador: Muito boa.
Banqueiro: E "avançado"?
Entrevistador: Gosto da palavra "avançado". Compro qualquer coisa que tenha "avançado" em seu nome.
Banqueiro: Claro. Isto tudo é muito diferente de chamar o fundo de Fundo do Homem Negro Desempregado.
Entrevistador: Sem dúvida, pois isso dispararia muitos alarmes. Mas, apesar desses nomes serem muito plausíveis, certamente a realidade é que as pessoas que emprestaram todo esse dinheiro foram incrivelmente estúpidas.
Banqueiro: Não, não. Estupidez seria se em algum ponto alguém perguntasse quanto essas casas valem realmente. [Frase não compreendida aqui]
Entrevistador: Mas agora as pessoas estão dizendo que a crise poderá provavelmente se transformar em um crise financeira de grandes proporções. Isto não pode ser evitado?
Banqueiro: Pode ser evitado desde que o governo e os bancos centrais dêem de volta para nós, especuladores financeiros, o dinheiro que perdemos.
Entrevistador: Mas isto não seria recompensar a cobiça e a estupidez?
Banqueiro: Não, não. Seria recompensar aquilo que o primeiro-ministro Gordon Brown chamou de "engenhosidade dos mercados". E não queremos esse dinheiro para nós, queremos que esse dinheiro entre no mercado para que possamos continuar tomando emprestado e emprestando como se nada tivesse acontecido e sem precisar nos preocupar tanto.
Entrevistador: Mas e se o pior acontecer e vocês não conseguirem recuperar esse dinheiro? O que acontecerá?
Banqueiro: Foi um prazer.
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(I Timóteo 6: 17 a 19) – “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.”
Já ouvimos falar muito sobre fósseis de animais encontrados cujas idades chegam a milhões de anos, fazendo-nos acreditar que a terra é realmente muito velha.
Mas como é que os cientistas, paleontologistas conseguem mensurar a idade de um fóssil ? Conhecemos que, para isto, é usado o método de datação através do carbono 14 ou C-14 como é conhecido. O esquema é, em linhas gerais, o que foi citado pelo prof. Ray Smith:
“O método C-14 (Carbono 14) foi inventado pelo Dr. Libby, em 1947, e ele recebeu o Prêmio Nobel. As plantas retiram o seu carbono da atmosfera, e os animais o retiram das plantas que comem. A maior parte do carbono da atmosfera é C-12 (Carbono 12). Este carbono é estável e conserva a sua identidade. O C-14 é um isótopo de carbono e é menos abundante. Um isótopo emite raios e é radioativo. Esta radioatividade transforma o C-14 em nitrogênio. Num período de 5730 anos, metade de uma dada quantidade de C-14 é transformada em nitrogênio. Como um ser vivo não absorve mais carbono depois de sua morte, os cientistas crêem que podem calcular, com o contador Geiger, o tempo da sua morte.
Há algumas coisas que tornam este método questionável. Não podemos estar certos da quantidade de C-14 presente ao tempo da morte do ser vivo. Não estamos certos de que o C-14 da atmosfera foi sempre estável. O C-14 é produzido pelos raios cósmicos que bombardeiam o nitrogênio, em grandes altitudes, na atmosfera. Esses bombardeamentos são causados pelo que é comumente chamado de "Northern Lights" (Aurora Boreal) e pelas manchas solares que, às vezes, cobrem quase um sexto da superfície solar. Como isto afeta a quantidade de C-14, na atmosfera? Quanto C-14 se perde pela filtração? Os cientistas nos dizem que os campos magnéticos dos polos têm mudado algumas vezes, e isto também afetaria a quantidade de C-14, na atmosfera. Na Sibéria foram encontrados mamutes congelados, com vegetação tropical parcialmente digerida no seu estômago. No Alasca há grandes quantidades de óleo e restos de animais semitropicais, e no oeste dos Estados Unidos têm sido encontrados restos de dinossauro. Afirma-se que os maiores dinossauros comiam até 500 quilos de alimento por dia.”
O prof. Smith continua, mostrando as desvantagens do C-14 para as teorias evolucionistas: “Num gigantesco empreendimento internacional, em que mais de 90 universidades e museus colaboraram, mais de 15.000 restos daquilo que, tempos antes, haviam sido seres vivos, foram datados pelo revisado método do C-14. Os resultados foram publicados na revista anual Radiocarbon. Aqui estão alguns resultados: Um homem de Neanderthal de 32.000 anos e outro de 40.000 anos. Carvão antes datado de 200 a 300 milhões de anos, foi datado em 1680 anos. Homem da Rodésia ou 'Broken Hill" datado em 9.000 anos. Ossos de Thamesville e Catham, no Ontário, datados de 8.900. Ossos de mamíferos encontrados no mesmo sítio onde o Dr. Leakey encontrou o seu "crânio hominídio", aos quais foi dada a idade de 600.000 anos, receberam depois a idade de 10.000 anos. Ossos do vale de Orno, da Etiópia, dos quais se disse serem mais velhos do que os encontrados pelo Dr. Leakey, foram datados de 15.000 anos. Observe-se que coisa alguma é datada em mais de 40.000 anos.”
Pressupostos usados na determinação de idades por carbono-14.
(http://www.scb.org.br/pergresp/datacaocarbono14.htm)
A interpretação dos resultados é baseada em vários pressupostos. Acredita-se que a taxa de decaimento radioativo do carbono-14 não tem mudado ao longo dos anos. Não há nenhuma evidência contra este pressuposto, e ele parece ser confiável. Supõe-se também que não haja perda ou contaminação de C-14 na amostra. A confiabilidade deste pressuposto provavelmente depende do ambiente em que a amostra se encontra. Uma amostra isolada, relativamente à troca de átomos com o ambiente, terá mais probabilidade de evitar a contaminação ou perda do que uma amostra que se encontre freqüentemente exposta ao escoamento de água. Freqüentemente são identificados erros cometidos quanto a este pressuposto.
Outros três pressupostos são feitos ao aplicar o método . Primeiro, a taxa de produção do carbono-14 deve ter sido relativamente constante. Sabe-se que ocorreram variações, mas acredita-se que se pode fazer a correção devida. Segundo, as quantidades de carbono-14 presentes em reservatórios geofísicos devem ser constantes. Os reservatórios geofísicos incluem a atmosfera, os oceanos, a biosfera e os sedimentos. Este pressuposto tem sido questionado recentemente. Terceiro, as várias taxas de fluxo do carbono-14 entre os reservatórios geofísicos devem ser constantes, e o tempo de residência do carbono-14 nos vários reservatórios deve ser curto em relação à sua meia-vida. Se estas três condições forem satisfeitas, o resultado é que a concentração inicial de C-14 na amostra pode ser estimada. Este resultado parece funcionar bem quando pode ser verificado. Entretanto, seria completamente invalidado para material que estivesse vivo antes do dilúvio.
O dilúvio deve ter alterado drasticamente a concentração do C-14. Isto porque o C-14 antediluviano estaria grandemente diluído em grandes quantidades de C-12 que agora estão enterradas na forma de carvão mineral e petróleo. Isto reduziria grandemente a concentração de C-14 antes do dilúvio, fazendo com que uma amostra da época parecesse muito mais velha do que é realmente. De acordo com esta interpretação, se plantas que viveram antes do dilúvio fossem datadas por C-14 usando os padrões atuais, pareceriam muito mais antigas mesmo quando ainda vivas. Isto significa que aqueles que crêem em um dilúvio mundial devem esperar encontrar idades muito grandes para organismos que viveram antes do dilúvio. O mesmo se aplicaria a plantas e animais que viveram logo após o dilúvio, antes que o novo nível de concentração de C-14 fosse atingido.
CONCLUSÃO:
Pelo que podemos ver, a datação através do C-14 não deve ser utilizada como algo exato, principalmente por não se conhecer a concentração exata de C-14 em tempos remotos. Essa variação pode fazer uma amostra parecer bem mais velha do que realmente é.
Fontes:
http://str.com.br/Debate/debate0101e.htm
http://ciencia.hsw.uol.com.br/carbono-142.htm
http://www.scb.org.br/pergresp/datacaocarbono14.htm
http://www.answersingenesis.org – Arq. “CarbonDating.pdf” baixado do site em 22/11/2005
Esse texto é de uma brasileira morando nos Estados Unidos da América, que para ajudar no orçamento, estava trabalhando como babá.
Ao cuidar de uma das meninas uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou, e essa passou a ser a música que ela sempre pedia para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como:
Boa noite, linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda noite"... (Que lindo, né mesmo!?)
Eis que um dia Mary Helen (a mãe das meninas) me pergunta o que as palavras, da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês:
Boi, boi, boi, boi da cara preta,
pega essa menina
que tem medo de careta...(???)
Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, senão o boi vem te comer"? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?
Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis, pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal! "nana neném que a cuca vai pegar..."? Caramba!... Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva me deparei com a seguinte situação:O brasileiro tem é trauma de infância!!!! Trauma causado pelas canções infantis!!!! Exemplificarei minha tese:
Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!
Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre Gato) e incitação à violência e a crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de " D.Chica". Uma vergonha!
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.
Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!! É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico... Fala sério !!!
Vem cá, Bidu! vem cá, Bidu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.
Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bidú .....
Marcha soldado, cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel.
De novo, ameaça! Ou obedece ou você se ferra! Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa.
A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele, mãe!
Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.
A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bidú ......!!
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...
Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio ??
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal ( releia a primeira estrofe). Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!
Recebido por email de Daiane A. Corrêa.