15 de jan. de 2008

Amor de Deus e dos Pais


O amor de Deus é perfeito.
Ele mandou Seu Filho Jesus para morrer por nós e nos salvar.
Quem pode ter um amor tão grande assim ?
Jesus morreu por pessoas que não o conheciam e que nem eram da Sua família.

O amor da mãe e pai pelos seus filhos não é perfeito como o de Deus. Humanos, tanto o pai como  a mãe estão sujeitos ao erro.
Nós , os pais, vemos cada filho como uma parte de nós , do nosso próprio corpo (e realmente o são, pois vieram de nós).
Mas o amor de uma mãe e de um pai pelos seus filhos é uma parte ainda que minúscula do amor de Deus, pois conseguimos amar cada filho com a mesma intensidade, respeitando as diferenças de cada filho, da mesma maneira que Deus ama o ser humano sem distinção de cor, tamanho, idade, sexo, raça.
É filho, é parte d’Ele.
Os filhos são o presente de Deus que completa a felicidade dos pais...

Daniel e Fabiana:

Nós , os seus pais, amamos vocês e nosso amor continuará por toda a Eternidade, pois nos reuniremos lá com o Senhor daqui há muitos anos.... Pois nem a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada, NADA nos separará do Amor de Cristo , nosso Senhor! (Romanos 8:35)

Marcelo & Edla Negreiros , Janeiro 15 de 2008

11 de jan. de 2008

Datação de Fósseis com Carbono 14


Já ouvimos falar muito sobre fósseis de animais encontrados cujas idades chegam a milhões de anos, fazendo-nos acreditar que a terra é realmente muito velha.

Mas como é que os cientistas, paleontologistas conseguem mensurar a idade de um fóssil ? Conhecemos que, para isto, é usado o método de datação através do carbono 14 ou C-14 como é conhecido. O esquema é, em linhas gerais, o que foi citado pelo prof. Ray Smith:

“O método C-14 (Carbono 14) foi inventado pelo Dr. Libby, em 1947, e ele recebeu o Prêmio Nobel. As plantas retiram o seu carbono da atmosfera, e os animais o retiram das plantas que comem. A maior parte do carbono da atmosfera é C-12 (Carbono 12). Este carbono é estável e conserva a sua identidade. O C-14 é um isótopo de carbono e é menos abundante. Um isótopo emite raios e é radioativo. Esta radioatividade transforma o C-14 em nitrogênio. Num período de 5730 anos, metade de uma dada quantidade de C-14 é transformada em nitrogênio. Como um ser vivo não absorve mais carbono depois de sua morte, os cientistas crêem que podem calcular, com o contador Geiger, o tempo da sua morte.

Há algumas coisas que tornam este método questionável. Não podemos estar certos da quantidade de C-14 presente ao tempo da morte do ser vivo. Não estamos certos de que o C-14 da atmosfera foi sempre estável. O C-14 é produzido pelos raios cósmicos que bombardeiam o nitrogênio, em grandes altitudes, na atmosfera. Esses bombardeamentos são causados pelo que é comumente chamado de "Northern Lights" (Aurora Boreal) e pelas manchas solares que, às vezes, cobrem quase um sexto da superfície solar. Como isto afeta a quantidade de C-14, na atmosfera? Quanto C-14 se perde pela filtração? Os cientistas nos dizem que os campos magnéticos dos polos têm mudado algumas vezes, e isto também afetaria a quantidade de C-14, na atmosfera. Na Sibéria foram encontrados mamutes congelados, com vegetação tropical parcialmente digerida no seu estômago. No Alasca há grandes quantidades de óleo e restos de animais semitropicais, e no oeste dos Estados Unidos têm sido encontrados restos de dinossauro. Afirma-se que os maiores dinossauros comiam até 500 quilos de alimento por dia.”

O prof. Smith continua, mostrando as desvantagens do C-14 para as teorias evolucionistas: “Num gigantesco empreendimento internacional, em que mais de 90 universidades e museus colaboraram, mais de 15.000 restos daquilo que, tempos antes, haviam sido seres vivos, foram datados pelo revisado método do C-14. Os resultados foram publicados na revista anual Radiocarbon. Aqui estão alguns resultados: Um homem de Neanderthal de 32.000 anos e outro de 40.000 anos. Carvão antes datado de 200 a 300 milhões de anos, foi datado em 1680 anos. Homem da Rodésia ou 'Broken Hill" datado em 9.000 anos. Ossos de Thamesville e Catham, no Ontário, datados de 8.900. Ossos de mamíferos encontrados no mesmo sítio onde o Dr. Leakey encontrou o seu "crânio hominídio", aos quais foi dada a idade de 600.000 anos, receberam depois a idade de 10.000 anos. Ossos do vale de Orno, da Etiópia, dos quais se disse serem mais velhos do que os encontrados pelo Dr. Leakey, foram datados de 15.000 anos. Observe-se que coisa alguma é datada em mais de 40.000 anos.”

Pressupostos usados na determinação de idades por carbono-14.

(http://www.scb.org.br/pergresp/datacaocarbono14.htm)

A interpretação dos resultados é baseada em vários pressupostos. Acredita-se que a taxa de decaimento radioativo do carbono-14 não tem mudado ao longo dos anos. Não há nenhuma evidência contra este pressuposto, e ele parece ser confiável. Supõe-se também que não haja perda ou contaminação de C-14 na amostra. A confiabilidade deste pressuposto provavelmente depende do ambiente em que a amostra se encontra. Uma amostra isolada, relativamente à troca de átomos com o ambiente, terá mais probabilidade de evitar a contaminação ou perda do que uma amostra que se encontre freqüentemente exposta ao escoamento de água. Freqüentemente são identificados erros cometidos quanto a este pressuposto.

Outros três pressupostos são feitos ao aplicar o método . Primeiro, a taxa de produção do carbono-14 deve ter sido relativamente constante. Sabe-se que ocorreram variações, mas acredita-se que se pode fazer a correção devida. Segundo, as quantidades de carbono-14 presentes em reservatórios geofísicos devem ser constantes. Os reservatórios geofísicos incluem a atmosfera, os oceanos, a biosfera e os sedimentos. Este pressuposto tem sido questionado recentemente. Terceiro, as várias taxas de fluxo do carbono-14 entre os reservatórios geofísicos devem ser constantes, e o tempo de residência do carbono-14 nos vários reservatórios deve ser curto em relação à sua meia-vida. Se estas três condições forem satisfeitas, o resultado é que a concentração inicial de C-14 na amostra pode ser estimada. Este resultado parece funcionar bem quando pode ser verificado. Entretanto, seria completamente invalidado para material que estivesse vivo antes do dilúvio.

O dilúvio deve ter alterado drasticamente a concentração do C-14. Isto porque o C-14 antediluviano estaria grandemente diluído em grandes quantidades de C-12 que agora estão enterradas na forma de carvão mineral e petróleo. Isto reduziria grandemente a concentração de C-14 antes do dilúvio, fazendo com que uma amostra da época parecesse muito mais velha do que é realmente. De acordo com esta interpretação, se plantas que viveram antes do dilúvio fossem datadas por C-14 usando os padrões atuais, pareceriam muito mais antigas mesmo quando ainda vivas. Isto significa que aqueles que crêem em um dilúvio mundial devem esperar encontrar idades muito grandes para organismos que viveram antes do dilúvio. O mesmo se aplicaria a plantas e animais que viveram logo após o dilúvio, antes que o novo nível de concentração de C-14 fosse atingido.

CONCLUSÃO:

Pelo que podemos ver, a datação através do C-14 não deve ser utilizada como algo exato, principalmente por não se conhecer a concentração exata de C-14 em tempos remotos. Essa variação pode fazer uma amostra parecer bem mais velha do que realmente é.

Fontes:

http://str.com.br/Debate/debate0101e.htm

http://ciencia.hsw.uol.com.br/carbono-142.htm

http://www.scb.org.br/pergresp/datacaocarbono14.htm

http://www.answersingenesis.org – Arq. “CarbonDating.pdf” baixado do site em 22/11/2005



9 de jan. de 2008

NOSSAS CANÇÕES DE NINAR


Esse texto é de uma brasileira morando nos Estados Unidos da América, que para ajudar no orçamento, estava trabalhando como babá.

Ao cuidar de uma das meninas uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou, e essa passou a ser a música que ela sempre pedia para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como:


Boa noite, linda menina, durma bem.

Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda noite"... (Que lindo, né mesmo!?)


Eis que um dia Mary Helen (a mãe das meninas) me pergunta o que as palavras, da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês:

Boi, boi, boi, boi da cara preta,

pega essa menina

que tem medo de careta...(???)


Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, senão o boi vem te comer"? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?


Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis, pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...

Que tal! "nana neném que a cuca vai pegar..."? Caramba!... Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!


Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro que fosse positiva me deparei com a seguinte situação:O brasileiro tem é trauma de infância!!!! Trauma causado pelas canções infantis!!!! Exemplificarei minha tese:


Atirei o pau no gato-to

Mas o gato-to não morreu-reu-reu

Dona Chica-ca admirou-se-se

Do berrô, do berrô que o gato deu

Miaaau!

Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre Gato) e incitação à violência e a crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de " D.Chica". Uma vergonha!


Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.


Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!! É impossível não lembrar do amiguinho rico da infância com um carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico... Fala sério !!!

Vem cá, Bidu! vem cá, Bidu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.


Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bidú .....


Marcha soldado, cabeça de papel!

Quem não marchar direito,

Vai preso pro quartel.


De novo, ameaça! Ou obedece ou você se ferra! Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa.


A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.


Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele, mãe!


Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.


A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bidú ......!!


O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...


Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio ??


O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.


Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal ( releia a primeira estrofe). Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor
!


Recebido por email de Daiane A. Corrêa.